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IA na indústria

Era da IA física: CEO da NVIDIA fala sobre a evolução da tecnologia nos últimos anos

Era da IA física CEO da NVIDIA fala sobre a evolução da tecnologia nos últimos anos

Em conferência nos Estados Unidos, Jensen Huang abordou a rápida evolução da inteligência artificial e como estamos entrando em uma nova fase 

Realizada entre 18 e 21 de março, o NVIDIA GTC 2025, um dos eventos mais influentes sobre inteligência artificial (IA), contou com uma conferência do CEO da empresa, Jensen Huang. Diretamente da Califórnia, o executivo apresentou um panorama das tecnologias da empresa e destacou a evolução da IA na última década. 

Evolução da IA: da percepção à autonomia

Huang fez uma retrospectiva do desenvolvimento da IA nos últimos 10 anos, afirmando que a primeira grande evolução foi no campo da percepção. A IA aumentou a compreensão e interpretação dos dados do ambiente, com início no reconhecimento de voz e imagens. Essa capacidade aprimorou a interação com dispositivos eletrônicos e possibilitou avanços no desenvolvimentos de assistentes virtuais e sistemas de visão computacional

Já nos últimos cinco anos, tivemos mais evoluções com a ascensão da IA generativa. Os sistemas desse modelo revolucionou a computação ao permitir a criação de novos conteúdos. Diferente do modelo de computação de busca, a IA generativa interpreta solicitações, compreende contextos e gera respostas ou conteúdos originais. O avanço possibilitou a transformação de formatos, como áudio para texto, e a criação de imagens, textos e até vídeos a partir de simples comandos. Um exemplo são os chatbots, como o assistente de manutenção impulsionado por IA da Futago, que fornece respostas com base em uma única interação.

Um pouco mais recente, nos últimos dois a três anos, a IA teve avanços que mudaram os fundamentos do seu campo e levou ao surgimento da IA agêntica, um tipo de inteligência artificial que pode operar de forma mais independente. Esse modelo toma decisões e executa tarefas sem uma intervenção humana direta,  conseguindo aprender a partir de interações e realizando adaptações para novas situações. Uma IA agêntica também tem como característica, no presente estado da tecnologia, ser altamente especializada em um contexto. 

Para o treinamento, os modelos de IA agêntica ingerem grandes quantidades de dados de fontes diferentes e aprendem a executar tarefas de forma independente. Um exemplo de seu uso é na personalização do atendimento ao cliente. 

O futuro: aumento da automação com a IA física 

A evolução da IA continua a acontecer e Huang já enxerga a próxima onda chegando. “O mundo tridimensional abrirá uma nova era de IA”, disse o CEO na palestra. 

Também chamada de IA física generativa, a IA física possibilita que sistemas autônomos, como robôs e carros, percebam, entendam e realizem ações complexas no mundo real, o que se diferencia da IA generativa. 

O treinamento da IA generativa envolve enormes quantidades de dados de texto e imagem, o que proporciona aos modelos, capacidade para a produção de linguagem humana e conceitos abstratos. Porém, limita a compreensão do mundo físico e suas regras

Já a IA física é treinada com dados adicionais que contêm informações sobre as relações espaciais e regras físicas do mundo real. A partir do treinamento, os sistemas compreendem de forma mais aprimorada a tridimensionalidade e as propriedades físicas dos objetos, como atrito e inércia.

Os modelos de IA têm o potencial de transformar os ambientes industriais, aumentando a automação industrial, o que reduz desperdícios e otimiza cadeias de produção. Também pode ser aplicada em outros campos, como no desenvolvimento de próteses inteligentes, exoesqueletos e criação de veículos autônomos.

Como implementar e qual modelo de IA usar na minha empresa? 

Com a evolução da IA e o surgimento de novos modelos, nem sempre é fácil decidir pelo sistema de IA mais adequado na sua empresa. Com uma equipe especializada, a Futago pode ajudar nesse processo. 

Leonardo Azevedo, cofundador da Futago e engenheiro de computação pela Unicamp, conta que a escolha por um modelo de IA envolve diversos fatores e que nem sempre a IA de última geração é a mais adequada para uma indústria. “É necessário levar em consideração, principalmente, os dados, o contexto de negócios e a função que a tecnologia terá e onde ela será implantada. Aqui na Futago nós fazemos essa análise quando implementamos Gêmeos Digitais nos nossos clientes”, completa Azevedo.

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Referência no desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas para o setor industrial, a Futago oferece soluções personalizadas e pode ajudar sua empresa a identificar as melhores estratégias para otimizar a produção e ter mais retorno financeiro.

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