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Produção da indústria brasileira anda de lado em abril e enfrenta desafios para manter o crescimento

Produção industrial brasileira anda de lado em abril e enfrenta desafios para manter o crescimento

Com resultados positivos em determinados segmentos e negativos em outros, avanços pontuais dificilmente se sustentam sem transformações mais profundas na base produtiva, afirma o CEO da Futago

Em abril de 2025, a produção da indústria brasileira cresceu apenas 0,1 % em relação a março marcando o quarto mês consecutivo de resultados positivos, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

No acumulado do ano de 2025, o setor avançou 1,4%, e no acumulado de 12 meses até abril, avançou 2,4 %. A comparação com abril de 2024 registrou queda de 0,3 %, interrompendo dez meses seguidos de crescimento — reflexo da alta base de comparação e da redução no número de dias úteis no mês. E, mesmo com a taxa positiva, a indústria teve perda de ritmo frente aos resultados de março (3,1%), fevereiro (2,6%) e janeiro de 2025 (2,9%).

Em abril de 2025, o desempenho das grandes categorias econômicas foi desigual. Enquanto a produção de bens de consumo semi e não duráveis recuou 5,4% e a de bens de capital caiu 3,3%, refletindo a retração geral da indústria no período (-0,3%), os segmentos de bens intermediários e de bens de consumo duráveis apresentaram avanços, com altas de 1,9% e 2,0%, respectivamente. Esses resultados mostram que, embora parte da cadeia produtiva tenha sentido os efeitos de um ambiente econômico mais restritivo, outros setores mantiveram algum dinamismo.

Entre as nove atividades que registraram crescimento na produção industrial em abril de 2025, o destaque ficou com as indústrias extrativas, que avançaram 10,2% e exerceram o maior impacto positivo na média geral do setor. Também contribuíram de forma significativa os segmentos de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (10,4%), metalurgia (4,4%), produtos têxteis (6,6%), bebidas (2,5%), máquinas e equipamentos (2,5%) e produtos químicos (0,9%).

Por outro lado, a retração da indústria foi puxada por quedas expressivas em setores importantes. A produção de alimentos recuou 4,9%, enquanto o setor de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis caiu 2,9%. A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias teve retração de 3,7%, e a indústria farmoquímica e farmacêutica apresentou uma das maiores quedas, com recuo de 9,0%. Esses resultados revelam um cenário de contrastes, com alguns setores em plena expansão e outros ainda enfrentando obstáculos relevantes.

A adoção de tecnologias pode acelerar a indústria ainda mais 

De acordo com Luiz Bernardes, CEO e cofundador da Futago e Engenheiro da Computação pela Unicamp, “a recuperação recente da produção industrial tem mostrado limites claros. Resultados positivos em determinados segmentos coexistem com perdas em áreas estratégicas, como bens de capital e máquinas, o que indica que avanços pontuais dificilmente se sustentam sem transformações mais profundas na base produtiva. É nesse contexto que tecnologias da Indústria 4.0 se destacam pela capacidade de mitigar gargalos históricos e ampliar a eficiência operacional.”

Gêmeos digitais, por exemplo, permitem a criação de modelos virtuais de equipamentos ou linhas inteiras de produção. Esses modelos, alimentados por dados reais da operação, simulam diferentes cenários e oferecem suporte à tomada de decisão, como no planejamento de produção e na gestão de estoques. Em setores com desempenho ainda abaixo do esperado, como o de bens de capital, essa previsibilidade representa um ganho estratégico.

Sensores conectados via Internet das Coisas (IoT) também têm papel relevante nesse processo. Ao monitorar variáveis como temperatura, vibração e consumo energético, eles geram alertas precoces sobre desvios que podem comprometer o rendimento de máquinas e sistemas. Integrados a plataformas de gestão e outras tecnologias, esses dados servem de base para ações como manutenção preditiva ou ajustes em tempo real, reduzindo desperdícios e aumentando a aderência à produção planejada.

Além disso, agentes de inteligência artificial (IA), como o Assistente de Manutenção da Futago, ampliam a capacidade analítica ao identificar padrões nos dados coletados, prever falhas e recomendar sugestões. Treinado a partir de manuais, procedimentos e histórico de manutenção dos seus ativos, o agente inteligente oferece respostas assertivas sobre dúvidas de técnicos em campo, melhoria de rotas de manutenção e suporte à análise de falhas.

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