Crescimento do emprego e da produção reforça papel da indústria na economia e mostra as oportunidades para a adoção de tecnologias que aumentem a eficiência
O setor industrial criou 910,9 mil postos de trabalho entre 2019 e 2023, um crescimento de 12%, alcançando 8,5 milhões de pessoas ocupadas em 376,7 mil empresas em todo o país. É o que revela a nova edição da Pesquisa Industrial Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quarta-feira (25).
Os novos dados apontam curva de quatro anos seguidos com aumento de trabalhadores. É o maior número de empregos industriais desde 2015, com destaque para a indústria de alimentos, que sozinha contratou 373,8 mil pessoas no período. Quase um terço de todas as novas vagas está concentrado nesse segmento, que hoje responde por 23,6% da força de trabalho do setor e também lidera o ranking de contribuição ao Produto Interno Bruto industrial, com 16,8% de participação.
Em termos econômicos, as indústrias brasileiras apresentaram R$ 6,45 trilhões de receita líquida de venda em 2023. Levando para o cálculo informações sobre valor de estoque e custos, como transporte e maquinário, o IBGE estima que a indústria tenha valor de transformação industrial de R$ 2,4 trilhões. Esse montante pode ser entendido como a contribuição direta das empresas industriais para o conjunto da economia brasileira, ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB).
A pesquisa também evidencia a concentração da atividade industrial no Sudeste, que responde por 60,9% do valor de transformação industrial. São Paulo segue como o motor da indústria nacional, sendo responsável por cerca de um terço de tudo o que as fábricas brasileiras adicionam ao PIB. Ainda assim, estados como Pará, Santa Catarina e Paraná têm mostrado crescimento expressivo, com altas de 9%, 7,4% e 5,6%, respectivamente, em junho de 2025, no acumulado dos últimos 12 meses.
“O crescimento expressivo da indústria brasileira em geração de empregos, produção e participação no PIB sinaliza uma retomada sólida e estratégica do setor. Esses números mostram que estamos diante de uma nova fase da indústria nacional, com potencial para atrair investimentos, estimular a inovação e fortalecer a competitividade global do Brasil”, afirma Luiz Bernardes, CEO e cofundador da Futago e engenheiro de computação pela Unicamp.
Crescimento sustentável exige tecnologia
O aumento do número de funcionários é positivo, mas pode ser insuficiente sem o suporte de tecnologias que permitam operar com alto desempenho, controle e qualidade. O tempo de máquina parada, perdas de qualidade e falhas repetitivas afetam diretamente os resultados, assim soluções como sensores inteligentes, gêmeos digitais e sistemas de manutenção eficientes tornam-se indispensáveis.
Além disso, a automação dos processos administrativos e operacionais pode ajudar empresas de todos os portes, das pequenas às gigantes do setor extrativo, a otimizar custos, aumentar a produtividade e tomar decisões com base em dados.
“A combinação de crescimento industrial com inovação tecnológica é essencial para consolidar os avanços do setor. À medida que a indústria brasileira expande sua presença econômica e produtiva, torna-se ainda mais necessário investir em inteligência operacional, automação e análise de dados. São esses elementos que garantirão competitividade e sustentabilidade no longo prazo”, conclui Bernardes.
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