Avanços tecnológicos trazem novas possibilidades para reverter a desindustrialização e elevar a renda per capita com mais eficiência e inovação
A renda per capita do Brasil cresceu, em média, apenas 1,3% ao ano nos últimos 30 anos. Mantido esse ritmo, o país levaria mais de meio século para alcançar os níveis atuais da União Europeia, de acordo com artigo de Claudio Adilson Gonçaléz. Para o economista e diretor-presidente da MCM Consultores, a desindustrialização precoce é uma das principais razões da baixa produtividade da economia como um todo.
“A perda de participação das manufaturas no PIB ocorreu de forma muito rápida e antes que o país superasse a armadilha da renda média. Em meados dos anos 1980, a indústria representava cerca de 35% do valor adicionado da economia. Hoje, essa fatia é de cerca de 14%”, afirma Gonçaléz no artigo publicado no Estadão.
No artigo, o autor explica que as tecnologias, como a inteligência artificial (IA), possuem maior potencial de aumentar a produtividade no setor industrial do que no de serviços. “É mais fácil robotizar uma fábrica do que serviços como educação e saúde”, diz o economista.
De acordo com Luiz Bernardes, cofundador e CEO da Futago e Engenheiro de Computação pela Unicamp, os processos industriais são, em geral, mais previsíveis, mensuráveis e automatizáveis. “Uma linha de montagem, por exemplo, pode ser automatizada por meio de máquinas e equipamentos que executam movimentos repetitivos com exatidão milimétrica, algo muito mais difícil de aplicar a uma aula ou a um atendimento médico, que envolvem subjetividade, interação humana e contextos variáveis”, explica o engenheiro.
Além desse fator, a retração precoce da indústria expõe uma fragilidade estrutural: “Quando a desindustrialização acontece antes de o país consolidar uma base tecnológica e produtiva robusta, o impacto vai além da perda de capacidade fabril — compromete também o potencial de inovação e de difusão tecnológica para outros setores”, analisa Bernardes.
As tecnologias que estão mudando a indústria
Gêmeos digitais, sensores inteligentes e inteligência artificial são algumas das tecnologias que já estão transformando a indústria. Esses recursos trabalham em conjunto: robôs e equipamentos automatizam tarefas, sensores monitoram o desempenho em tempo real e agentes de IA analisam os dados para prever falhas e recomendar melhorias. O ecossistema tecnológico transforma a fábrica em um ambiente altamente eficiente, com maior capacidade de adaptação e inovação.
“O gêmeo digital da Futago, por exemplo, integra essas tecnologias e é capaz de simular e prever situações, otimizando processos e economizando recursos”, diz Bernardes.
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