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IA na indústria

Os 9 pilares da Indústria 4.0

Os 9 pilares da Indústria 4.0

Conheça mais detalhes sobre as tecnologias que sustentam a Indústria 4.0

A Indústria 4.0, também conhecida como a Quarta Revolução Industrial, representa a integração de tecnologias digitais avançadas nos processos de manufatura e produção. Essa transformação visa criar fábricas inteligentes, onde sistemas físicos e digitais interagem em tempo real para otimizar a produção, reduzir custos e aumentar a eficiência.

Os nove pilares da Indústria 4.0 são fundamentos tecnológicos que sustentam essa revolução industrial, de acordo com um estudo do Boston Consulting Group, uma das maiores consultorias de estratégia do mundo. 

Veja a seguir sobre cada um dos pilares:

1. Big Data e Analytics

O pilar de Big Data e Analytics na Indústria 4.0 representa a capacidade de coletar, armazenar, processar e analisar grandes volumes de dados gerados por sensores, máquinas, equipamentos, sistemas de gestão e plataformas digitais. Os dados também podem vir de relatórios, manuais das máquinas e até mesmo feedbacks de clientes

O objetivo é transformar esses dados brutos em informações úteis para a tomada de decisão. Atualmente, com o uso de inteligência artificial (IA) e outras tecnologias, a análise de dados é feita com maior rapidez e precisão e permite prever falhas, otimizar rotinas de manutenção, identificar gargalos produtivos e melhorar a qualidade dos produtos. Ao compreender melhor os dados, as empresas também conseguem aumentar a eficiência operacional, reduzir desperdícios e aumentar a inovação da empresa.

2. Robôs Autônomos

Robôs autônomos são máquinas programadas para operar com um alto grau de independência em ambientes industriais, muitas vezes interagindo entre si e com humanos. Dotados de mecanismos de IA, sensores e outras tecnologias, eles executam tarefas repetitivas e alguns deles conseguem até se adaptar a mudanças no ambiente de trabalho. Com algoritmos de aprendizado de máquina, eles são capazes de aprender com suas experiências e melhorar sua performance ao longo do tempo. 

Essa automação com robôs mais independentes traz uma série de vantagens, como aumento da produtividade, redução de erros e maior segurança para os trabalhadores. Eles frequentemente colaboram com operadores, assumindo tarefas perigosas ou exaustivas, o que libera os trabalhadores para se concentrarem em funções mais estratégicas e criativas. 

Robôs autônomos também podem ser reconfigurados para novas tarefas com mais facilidade, aumentando a flexibilidade da produção. 

3. Simulação

A simulação na Indústria 4.0 refere-se ao uso de modelos virtuais para representar processos físicos, produtos ou sistemas inteiros. Com ela, é possível testar cenários, avaliar desempenho e antecipar problemas antes mesmo de iniciar a produção real. Ferramentas de simulação, como as que fazem parte dos Gêmeos Digitais da Futago, ajudam engenheiros e gestores a compreender, por exemplo, o comportamento de uma linha de montagem, como reduzir os desperdícios e como cada parâmetro influencia no produto final. 

De modo geral, a simulação reduz riscos, economiza recursos e acelera o tempo de colocação de produtos no mercado. Em contextos complexos e altamente variáveis, como o da manufatura avançada, ela também contribui para a tomada de decisões mais embasadas, promovendo inovação e eficiência. Além disso, simulações em tempo real permitem respostas rápidas a falhas e mudanças no processo, aumentando a resiliência da operação.

A fronteira tecnológica da simulação é hoje estabelecida pela IA física, ou seja, uma inteligência artificial que deve levar em consideração condições e restrições físicas para fazer suas simulações. Note com isso é importante para o caso dos robôs e outros elementos autônomos no ambiente da indústria. 

4. Integração de Sistemas

A integração de sistemas é o pilar da Indústria 4.0 que promove a conexão e comunicação entre diferentes tecnologias, departamentos e parceiros de negócios

Ela pode ocorrer em dois níveis principais: vertical e horizontal. A integração vertical diz respeito à conexão entre sistemas da fábrica, desde sensores e controladores até os sistemas de gestão empresarial (ERP). Já a horizontal envolve a ligação entre fornecedores, fabricantes e distribuidores. 

Através dessa integração, os dados fluem livremente entre os elos da cadeia de valor, promovendo uma visão unificada e em tempo real das operações, o que permite maior coordenação, agilidade e personalização. 

Por exemplo, uma encomenda de cliente pode ser automaticamente repassada à produção, que se ajusta em tempo real para atender à demanda. Essa sincronia entre sistemas reduz falhas de comunicação, elimina retrabalho e facilita a rastreabilidade. 

5. Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) é uma das bases tecnológicas da Indústria 4.0. Ela permite que máquinas, sensores e outros dispositivos estejam conectados à internet e entre si, trocando informações em tempo real. Essa conectividade cria um ecossistema inteligente onde equipamentos comunicam seu estado de funcionamento, alertam para falhas iminentes ou ajustam-se automaticamente conforme a demanda. Na prática, a IoT possibilita desde o monitoramento remoto de ativos até o controle automatizado de processos industriais. 

Com ela, torna-se possível, por exemplo, implementar manutenção preditiva, aumentando a disponibilidade dos equipamentos e reduzindo custos com paradas inesperadas. A IoT também proporciona maior visibilidade da cadeia produtiva e facilita a coleta de dados para análises avançadas. Sua implementação melhora a segurança, eficiência e rastreabilidade dos processos industriais.

6. Cibersegurança

Com o aumento da digitalização e da conectividade entre máquinas, sistemas e redes, a cibersegurança tornou-se um dos pilares mais críticos da Indústria 4.0. Ela diz respeito à proteção contra ameaças digitais, como ataques de hackers, vazamento de dados sensíveis e interrupções de operação causadas por malware

Uma falha de segurança pode comprometer toda a produção, causar prejuízos financeiros e afetar a reputação da empresa. Assim, é importante se proteger de ataques cibernéticos, com, por exemplo, a implementação de firewalls, criptografia, autenticação de múltiplos fatores e políticas de acesso restrito. Além das tecnologias, é fundamental treinar os colaboradores para reconhecerem riscos e seguirem boas práticas. Outro ponto importante é a atualização constante dos sistemas, já que novas vulnerabilidades surgem regularmente.

7. Computação em Nuvem

A computação em nuvem permite que dados e aplicações sejam armazenados, acessados e processados em servidores remotos, com conexão via internet. Esse modelo traz flexibilidade, escalabilidade e economia de custos para empresas que não precisam manter grandes estruturas locais de TI. Na Indústria 4.0, a nuvem é usada para integrar diferentes unidades produtivas, compartilhar dados em tempo real e executar análises complexas com recursos computacionais avançados. Também possibilita a colaboração entre equipes e parceiros de negócios em diferentes locais geográficos. 

Outro benefício da computação em nuvem é a atualização constante das ferramentas utilizadas, que são mantidas pelos provedores de serviço, o que garante acesso às inovações mais recentes sem necessidade de grandes investimentos.

Por fim, a nuvem traz a possibilidade de variar o consumo de recursos computacionais conforme demanda, o que é um grande aliado de custo no tema da IA, que pode exigir uma grande capacidade de processamento quando está sendo usada.

8. Manufatura Aditiva

A manufatura aditiva, mais conhecida como impressão 3D, é uma tecnologia que cria objetos físicos a partir de modelos digitais, depositando material camada por camada até formar a peça desejada. 

Na Indústria 4.0, a manufatura aditiva permite a produção sob demanda, a customização em massa e o desenvolvimento ágil de protótipos. Ela ajuda na criação de componentes complexos ou personalizados que seriam inviáveis de serem fabricados por meios convencionais. Além disso, reduz o desperdício de materiais e os custos de armazenagem, já que as peças podem ser produzidas conforme necessário. A tecnologia também abre novas possibilidades para a manutenção, com a impressão de peças de reposição no local e sob medida. 

9. Realidade Aumentada

A realidade aumentada (RA) combina o mundo real com elementos virtuais sobrepostos, proporcionando uma experiência interativa e enriquecida. 

Na Indústria 4.0, a RA tem aplicações práticas em áreas como manutenção, treinamento e suporte à produção. Por exemplo, técnicos podem usar óculos de RA para visualizar instruções passo a passo diretamente no campo de visão enquanto realizam reparos em equipamentos, o que reduz erros, melhora a precisão e acelera a execução de tarefas. 

Com o avanço dos dispositivos móveis e das tecnologias vestíveis (wearables), a RA tende a se tornar uma ferramenta cada vez mais acessível e integrada ao cotidiano industrial.

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